Seul - Em uma graduação da
Korea University, instituição de elite em Seul, os cursos são conhecidos
somente pelo número e os estudantes mantém suas identidades em sigilo.
O
currículo de ciberdefesa, fundado pelo ministério da Defesa, treina jovens
"guerreiros dos teclados" que podem estudar gratuitamente em troca do
compromisso de servirem como oficiais, por sete anos, na unidade de guerra
cibernética do exército - e no conflito em andamento com a Coreia do Norte.
As
Coreias permanecem em um estado técnico de guerra desde que a Guerra da Coreia
(1950-53) terminou em trégua armada. Além dos programas nuclear e de foguetes
de Pyongyang, a Coreia do sul diz que o Norte tem um forte exército
cibernético, o qual tem culpado por uma série de ataques nos últimos três anos.
A
Coreia do Sul, importante aliada dos EUA, é um dos países mais avançados
tecnologicamente do mundo. Isto significa que suas redes controlam tudo, desde
redes de energia até o sistema bancário, são vulneráveis contra um inimigo que
é relativamente primitivo em infraestrutura e, portanto, há menos alvos contra os
quais o Sul pode retaliar.
Ano
passado, a Coreia do Sul estimou que o ciberexército do Norte dobrou de tamanho
ao longo de dois anos, para 6 mil soldados, e o Sul tem lutado para acelerar
sua habilidade de atingir o que considera uma ameaça crescente.
Além
do curso na Korea University, a polícia nacional tem expandido suas habilidades
de ciberdefesas, enquanto o Ministério de Ciências começou um programa com
duração de um ano, em 2012, para treinar os chamados "hackers
éticos".
(Fonte:
Exame.com)
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