Imagem de Vídeo do Amargosa Informa |
O encontro foi estabelecido
de forma democrática, onde a prefeita de Amargosa iniciou a reunião e, entre várias
considerações, destacou que “o objetivo da reunião é trazer soluções pró-ativas
para resolver o impasse e finalizar a greve, de forma democrática e transparente,
pois os maiores prejudicados são os alunos e suas famílias” afirmou a Líder
Municipal. Democraticamente a palavra foi franqueada aos representantes da APLB,
onde foi realizada a leitura da nota emitida pela categoria. O advogado Drº
Igor classificou a deflagração da greve como precipitada, segundo ele já havia
em comum acordo, uma mesa de negociação definida, registrada em ata assinada
por Prefeitura e APLB; para o advogado, com a deflagração da
greve antes de realizar a reunião de negociação previamente acordada,
compromete a justificativa legal da greve.
No quesito da possibilidade de
reajuste de salário dos professores, que reivindicam quase 18% de aumento, foi
apresentado pelo Controlador Geral do Município todas as contas referentes as
finanças municipais, destacando a inviabilidade deste reajuste, dado ao impacto
caótico que este percentual traria para o município. Vale lembrar, que o
governador do Estado, Rui Costa, já descartou qualquer possibilidade de
reajuste aos professores para 2106, destacando que: “eventualmente, podemos ter
um ano de 2016 em que o reajuste não seja da expectativa dos servidores, ou
mesmo, não possa acontecer como aconteceu nos últimos anos com a reposição da
inflação”, admitiu o governador, em entrevista ao Tribuna da Bahia.
Quem
compareceu à reunião testemunhou o surpreendente comportamento da diretora de comunicação da APLB
que, com uso de termos pejorativos e gestos que não condizem com a boa postura
do profissional de educação, destratou verbalmente as autoridades que
participavam do diálogo democrático promovido pela Secretaria de Educação. Após
aproximadamente 5 horas de reunião, membros da APLB de Amargosa, orientados por
seus dirigentes, abandonaram a reunião antes mesmo do encerramento do diálogo,
que pretendia restabelecer a normalidade das aulas.
Na oportunidade,
conversamos com a mãe Lene Silva, presente na reunião, e comentou a atitude dos
membros da APLB dizendo: “esta atitude dos professores, mostra que a APLB, ao contrário do que diz, não está interessada no diálogo, a
questão parece de politicagem, e quem sofre são nossos filhos. Que eles revejam
isso o quanto antes e voltem para a sala de aula!” finalizou a mãe.
Veja abaixo registro em VÍDEO realizado pelo Amargosa Informa
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