Johann Cruyff fumava, erro crasso para um atleta. Era
polêmico por natureza e já errou uma avaliação importante em tempos recentes
envolvendo o brasileiro Neymar. Segundo o holandês, não ia dar certo esta
história de um parceiro como o brasileiro para jogar com Messi. Nem é preciso
esforço para ver o quanto se equivocou Cruyff. Colocadas algumas das suas
dificuldades, hora de tratar do que restou mais importante.
Johann Cruyff foi um revolucionário dentro e fora do campo. Quando jogador, não idealizou o futebol total que surgiu no Ajax e se universalizou na seleção holandesa. O mentor era Rinus Michels. Porém, só aconteceu do jeito que aconteceu porque o homem de confiança de Michels em campo era Cruyff.
Com sua inteligência superior e habilidade técnica inigualável, o meiocampista era fiador do futebol total que encantou o mundo, mesmo que sem conquista de Copa do Mundo. Nos clubes, ganhou tudo. Oito nacionais pelo Ajax, tricampeão europeu com o mesmo clube. Ganhou um espanhol como jogador e a primeira Liga dos Campeões do Barcelona, aí como técnico. Virou lenda entre os catalães. Palpitou de tudo do Barça até o fim, incluindo o equívoco sobre a contratação de Neymar. Cruyff levava Romário no bico. Comandante e comandado tinham confiança e aquele tipo de acordo que só se dá entre dois fora-de-série.
Perdeu para o câncer que o cigarro causou em seu pulmão, morreu antes dos 70 anos e deixou o nome impresso na história do futebol por conta de sua paixão pelo jogo ofensivo. Johann Cruyff me significou um dos caras que abriu caminhos para que eu visse o futebol como vejo hoje.
Johann Cruyff foi um revolucionário dentro e fora do campo. Quando jogador, não idealizou o futebol total que surgiu no Ajax e se universalizou na seleção holandesa. O mentor era Rinus Michels. Porém, só aconteceu do jeito que aconteceu porque o homem de confiança de Michels em campo era Cruyff.
Com sua inteligência superior e habilidade técnica inigualável, o meiocampista era fiador do futebol total que encantou o mundo, mesmo que sem conquista de Copa do Mundo. Nos clubes, ganhou tudo. Oito nacionais pelo Ajax, tricampeão europeu com o mesmo clube. Ganhou um espanhol como jogador e a primeira Liga dos Campeões do Barcelona, aí como técnico. Virou lenda entre os catalães. Palpitou de tudo do Barça até o fim, incluindo o equívoco sobre a contratação de Neymar. Cruyff levava Romário no bico. Comandante e comandado tinham confiança e aquele tipo de acordo que só se dá entre dois fora-de-série.
Perdeu para o câncer que o cigarro causou em seu pulmão, morreu antes dos 70 anos e deixou o nome impresso na história do futebol por conta de sua paixão pelo jogo ofensivo. Johann Cruyff me significou um dos caras que abriu caminhos para que eu visse o futebol como vejo hoje.
(Por Maurício Saraiva / Blog Vida Real / Fonte: Globo Esporte)
0 comments: