O senador Aécio Neves (PSDB-MG) teria sido beneficiário de um esquema de propinas em Furnas, semelhante ao investigado pela Operação Lava Jato na Petrobras. A acusação foi do lobista Fernando Moura, que é ligado ao PT. Ele relatou ao Ministério Público Federal nesta quarta-feira (3) que a indicação de Dimas Toledo para a diretoria de Furnas “foi o único cargo que Aécio pediu pro Lula”. “É um terço São Paulo, um terço nacional e um terço Aécio”, afirmou Moura. O episódio em que o nome do tucano aparece foi em 2002, logo após a vitória de Lula na campanha eleitoral. Teria sido em uma reunião para discutir cinco diretorias de estatais: Petrobras, Correios, Caixa Econômica Federal, Furnas e Banco do Brasil. De acordo com o lobista, ao assumir a direção de Furnas, Dimas Toledo disse que não era necessário aparecer na estatal e que “em Furnas era igual”, numa referência ao esquema de propina. O novo depoimento, feito a pedido da defesa, Moura tenta minimizar os efeitos das mudanças de versões quanto a participação do ex-ministro José Dirceu no esquema de desvio de recursos da Petrobras. Por meio de nota, o PSDB avaliou a declaração como “requentada e absurda” e garantiu que Aécio não conhece o lobista. O advogado de Dimas Toledo, Marcos Moura, afirmou, por meio de nota, que as acusações são “absolutamente inverídicas”. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Aécio era beneficiário de propinas em Furnas , diz delator
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) teria sido beneficiário de um esquema de propinas em Furnas, semelhante ao investigado pela Operação Lava Jato na Petrobras. A acusação foi do lobista Fernando Moura, que é ligado ao PT. Ele relatou ao Ministério Público Federal nesta quarta-feira (3) que a indicação de Dimas Toledo para a diretoria de Furnas “foi o único cargo que Aécio pediu pro Lula”. “É um terço São Paulo, um terço nacional e um terço Aécio”, afirmou Moura. O episódio em que o nome do tucano aparece foi em 2002, logo após a vitória de Lula na campanha eleitoral. Teria sido em uma reunião para discutir cinco diretorias de estatais: Petrobras, Correios, Caixa Econômica Federal, Furnas e Banco do Brasil. De acordo com o lobista, ao assumir a direção de Furnas, Dimas Toledo disse que não era necessário aparecer na estatal e que “em Furnas era igual”, numa referência ao esquema de propina. O novo depoimento, feito a pedido da defesa, Moura tenta minimizar os efeitos das mudanças de versões quanto a participação do ex-ministro José Dirceu no esquema de desvio de recursos da Petrobras. Por meio de nota, o PSDB avaliou a declaração como “requentada e absurda” e garantiu que Aécio não conhece o lobista. O advogado de Dimas Toledo, Marcos Moura, afirmou, por meio de nota, que as acusações são “absolutamente inverídicas”. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
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